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Dólar Hoje: Moeda em Queda com Inflação Nos EUA e Julgamento Político no Brasil
Resumo:Na manhã desta quinta-feira, 11 de setembro de 2025, o dólar à vista operava em baixa de 0,19%, cotado a R$ 5,397. Já o dólar futuro para outubro, o contrato mais líquido da B3, oscilava em alta de 0,28%, a R$ 5,444.

Publicado em 11/09/2025
Cotação do Dólar Hoje Frente ao Real
Na manhã desta quinta-feira, 11 de setembro de 2025, o dólar à vista operava em baixa de 0,19%, cotado a R$ 5,397. Já o dólar futuro para outubro, o contrato mais líquido da B3, oscilava em alta de 0,28%, a R$ 5,444.
No segmento de turismo, a moeda americana era negociada a R$ 5,443 na compra e R$ 5,623 na venda, mantendo o patamar acima de R$ 5,40 que já se consolidou nos últimos meses.
Esse comportamento reflete um mercado dividido, que avalia os impactos da inflação nos EUA, a política monetária do Federal Reserve e as incertezas políticas internas do Brasil.
Dados de Inflação dos Estados Unidos Repercutem no Mercado
O principal fator para a oscilação do dólar hoje foi a divulgação do Índice de Preços ao Consumidor (CPI) nos Estados Unidos.
- Em agosto, o CPI registrou alta de 0,4%, acima da variação de 0,2% em julho.
- No acumulado de 12 meses até agosto, a inflação chegou a 2,9%, a mais alta desde janeiro.
- A previsão dos economistas era de 0,3% no mês e 2,9% no ano — ou seja, o número mensal veio acima do esperado, mas a taxa anual ficou dentro das projeções.
Apesar da surpresa de curto prazo, analistas avaliam que os dados não devem impedir o corte de juros esperado pelo Federal Reserve na próxima semana, já que o mercado de trabalho norte-americano segue dando sinais de fraqueza.
O CPI reforça uma leitura de pressão inflacionária moderada, suficiente para manter o dólar instável no mercado global, mas sem alterar de forma radical a trajetória de afrouxamento monetário do Fed.
Situação do Mercado de Trabalho Americano
Os pedidos de auxílio-desemprego nos EUA somaram 263 mil na última semana, bem acima da expectativa de 235 mil. Esse resultado reforça a visão de que o mercado de trabalho perdeu força, aumentando as chances de que o Fed mantenha sua política de cortes graduais de juros.
Para investidores de forex, esse dado é fundamental: um mercado de trabalho mais frágil significa pressão menor sobre a inflação e valorização reduzida do dólar frente a moedas emergentes, como o real brasileiro.
Impacto no Rendimento dos Treasuries e no Índice DXY
Após a divulgação dos dados, o rendimento dos Treasuries de dois anos recuou 2 pontos-base, indicando ajustes nas expectativas de juros de curto prazo.
O índice DXY, que mede a força do dólar frente a uma cesta de seis moedas internacionais, caiu 0,16%, para 97,628. Esse movimento mostra que a reação negativa ao CPI não se restringiu ao Brasil, mas afetou também os principais pares globais.
Expectativas Para a Próxima Reunião do Fed
O mercado já precifica um corte de 25 pontos-base na reunião do FOMC em 17 de setembro de 2025.
Antes da divulgação do CPI, havia uma pequena probabilidade de corte de 50 pontos-base, mas essa chance caiu de 10% para apenas 5%. A leitura dominante agora é de que o Fed seguirá com ajustes moderados, reforçando a perspectiva de juros mais baixos até o final do ano.
Essa expectativa tende a manter o dólar enfraquecido no curto prazo, favorecendo moedas emergentes e ativos de risco, embora os investidores sigam atentos a novos sinais sobre o ritmo de cortes.
Fatores Políticos Internos No Brasil
No cenário doméstico, o mercado acompanha com atenção o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal (STF), acusado de tentativa de golpe de Estado.
- Até agora, o placar está em 2 votos a 1 pela condenação, com os ministros Alexandre de Moraes e Flávio Dino a favor e Luiz Fux pela absolvição.
- O voto da ministra Cármen Lúcia, esperado para esta tarde, pode formar maioria pela condenação.
- Restará ainda o voto do presidente da Primeira Turma, Cristiano Zanin.
A possibilidade de condenação traz preocupações sobre repercussões políticas internas e até potenciais retaliações externas, especialmente por parte dos Estados Unidos, o que poderia gerar volatilidade adicional no câmbio.
Vendas no Varejo Brasileiro: Indicação de Fraqueza Econômica
O IBGE informou que as vendas no varejo caíram 0,3% em julho frente a junho, em linha com a expectativa do mercado. Em relação ao mesmo mês de 2024, houve crescimento de 1,0%.
O resultado reforça a percepção de que a economia brasileira segue em ritmo lento de recuperação, o que limita o espaço para valorização sustentada do real.
Atuação do Banco Central Brasileiro
O Banco Central do Brasil anunciou leilão de até 40 mil contratos de swap cambial tradicional para rolagem de vencimentos de 1º de outubro. Essa intervenção busca reduzir a volatilidade do dólar e dar liquidez ao mercado de derivativos.
A ação do BC é vista como preventiva, já que o dólar segue em torno de R$ 5,40, patamar considerado alto, mas dentro da faixa de controle das autoridades.
Repercussão nos Principais Pares do Mercado Forex
Além do impacto no real, o movimento do dólar foi sentido em outros pares relevantes:
- EUR/USD: o euro recuou levemente, mas segue em faixa de consolidação; a decisão do Banco Central Europeu de manter juros em 2% não trouxe grandes surpresas.
- USD/JPY: o dólar subiu ligeiramente contra o iene, mantendo a faixa próxima de 149 ienes por dólar, dentro de um canal de estabilidade.
- AUD/USD: o dólar australiano mostrou recuperação, subindo 0,44%, sustentado por dados locais e pela fraqueza do dólar americano.
Esses movimentos indicam que a pressão sobre o dólar foi generalizada, com reflexos em várias divisas globais.
Expectativas Para Os Próximos Dias
O mercado cambial deve continuar volátil até a reunião do FOMC na próxima semana. Para investidores de forex no Brasil, os pontos de atenção são:
- Inflação dos EUA: se novos dados confirmarem tendência de moderação, o dólar pode seguir em queda.
- Decisão do Fed: o corte de 25 pontos-base já está precificado; qualquer mudança gera impacto imediato.
- Cenário político brasileiro: o julgamento de Bolsonaro pode trazer instabilidade interna e reflexos externos.
- Dados econômicos locais: indicadores como inflação e atividade continuam sendo monitorados para projetar movimentos do real.
Conclusão: Mercado Segue Em Compasso de Espera
O dólar hoje apresenta queda frente ao real, refletindo tanto os dados de inflação nos EUA quanto a conjuntura política e econômica brasileira. O movimento reforça que, em 2025, o mercado de câmbio permanece altamente sensível a dados macroeconômicos globais e a incertezas políticas domésticas.
Para traders brasileiros, o cenário exige cautela: a moeda americana segue em patamar elevado, mas com sinais de fraqueza que podem abrir espaço para oportunidades de curto prazo.
A atenção agora se volta para a reunião do Federal Reserve e para os desdobramentos do julgamento no STF, dois fatores que podem redefinir o rumo do dólar frente ao real nas próximas semanas.
Palavras-Chave
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- dólar em queda frente ao real
- inflação nos EUA e impacto no forex
- Federal Reserve corte de juros setembro 2025
- julgamento Bolsonaro impacto no câmbio
- vendas no varejo Brasil julho 2025
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