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Dólar Hoje (01/12): Real Fortalece com DXY em 99,479 e Apostas de 87% em Corte do Fed
Resumo:Nesta segunda-feira, 01 de dezembro de 2025, o dólar comercial inicia o mês em território negativo frente ao real brasileiro, refletindo a fraqueza persistente da moeda americana após o fechamento semanal do Dólar Americano Index (DXY) em 99,479, com queda de 0,72% — o pior desempenho desde julho. Às 9h, o dólar à vista operava em baixa de 0,28%, cotado a R$ 5,331 na venda, alinhando-se à tendência dovish global impulsionada por 87% de probabilidade de corte de 25 pontos-base pelo Federal Reserve na reunião de 9-10 de dezembro.

Publicado em 01/12/2025
Nesta segunda-feira, 01 de dezembro de 2025, o dólar comercial inicia o mês em território negativo frente ao real brasileiro, refletindo a fraqueza persistente da moeda americana após o fechamento semanal do Dólar Americano Index (DXY) em 99,479, com queda de 0,72% — o pior desempenho desde julho. Às 9h, o dólar à vista operava em baixa de 0,28%, cotado a R$ 5,331 na venda, alinhando-se à tendência dovish global impulsionada por 87% de probabilidade de corte de 25 pontos-base pelo Federal Reserve na reunião de 9-10 de dezembro. O contrato futuro para dezembro — o mais líquido na B3 — recuava 0,19%, negociado a R$ 5,383, enquanto o dólar turismo registrava compra em R$ 5,404 e venda em R$ 5,584, com prêmio adicional para transações em espécie. Esse movimento ocorre em um contexto de liquidez fina pós-Black Friday e outage em futuros, que expôs vulnerabilidades, mas reforçou o apetite por risco em pares emergentes como o real, beneficiado pelo diferencial de juros (Selic em 15% vs. faixa americana de 3,75% a 4,00%). No acumulado de 2025, o dólar registra alta de 13,61% em relação a 2024, mas projeções para dezembro apontam estabilização em torno de R$ 5,80, com leve queda nominal se o easing do Fed se confirmar, embora repasses ao varejo elevem inflação para 4,2% projetado pelo Boletim Focus.
Panorama da Cotação do Dólar Hoje
A sessão abre com o dólar à vista em leve baixa de 0,28% às 9h09, cotado a R$ 5,381 na venda, em linha com o viés negativo da moeda americana no exterior, onde o DXY sustenta perdas ante moedas fortes após o declínio semanal de 0,72%. O euro comercial caía 0,23%, para R$ 6,2038, destacando a força relativa do real entre emergentes. No Brasil, o mercado reage à proximidade da Ptax de dezembro e ao otimismo com corte do Fed, mas liquidez reduzida pelo feriado de Ação de Graças na quinta passada ainda pesa, adicionando volatilidade. O Caged de outubro, divulgado na quarta, veio com criação de 105 mil vagas — em linha com expectativas —, reforçando percepção de economia doméstica resiliente apesar do déficit em transações correntes de US$ 5,121 bilhões em outubro. A reunião do CMN na quinta-feira ganha atenção extra após a liquidação do Banco Master, com Gabriel Galípolo, presidente do BC, defendendo intervenções “corretas” para conter volatilidade. No acumulado do mês, o dólar já perde 1,2% ante o real, mas o ano fecha com alta de 13,61% em 2024, impulsionada por fatores como inflação persistente e repasse de custos ao varejo, que elevam preços de importados em até 10%.
Impacto das Expectativas sobre o Federal Reserve e Política Monetária Americana
O grande catalisador da baixa do dólar hoje é a reprecificação das apostas em corte de juros pelo Fed, com a ferramenta CME FedWatch indicando 87% de probabilidade de redução de 25 pontos-base em dezembro, contra apenas 13% de manutenção. Essa mudança reflete a interpretação de dados econômicos atrasados pós-shutdown como evidência de crescimento cooling, com payroll de setembro criando apenas 50 mil vagas (contra 150 mil esperadas) e unemployment em 4,3%. John Williams, presidente do Fed de Nova York, reforçou o viés dovish ao afirmar que há “espaço para ajuste adicional em breve”, steerando expectativas para easing e reduzindo o yield advantage do dólar ante moedas estrangeiras. A ausência de oposição hawkish ampla antes do blackout period consolidou a confiança no corte, com Susan Collins e Lorie Logan oferecendo pushback limitado. A taxa americana permanece na faixa de 3,75% a 4,00%, contrastando com a Selic em 15%, diferencial que atrai fluxos para o Brasil e pressiona o dólar para baixo. No contexto global de inflação desacelerando mas ainda acima de 2%, o easing do Fed pode reacender temores de bolha em ativos de risco, beneficiando pares como EUR/USD (+0,5% para 1,1530) e emergentes, mas elevando riscos de guerras cambiais como as vistas em 2008.
Fatores Domésticos e o Cenário Pós-Caged com CMN em Foco
No Brasil, a agenda de dezembro inicia com reflexos do Caged de outubro, que registrou criação de 105 mil vagas — em linha com consenso —, sinalizando resiliência do mercado de trabalho apesar da inflação persistente e do déficit externo. A reunião do CMN na quinta-feira é o próximo marco, com atenção redobrada após a liquidação do Banco Master, que expôs fragilidades no sistema financeiro. Gabriel Galípolo deve reiterar a necessidade de taxas restritivas para combater o IPCA acumulado em 5%, mas qualquer sinal dovish poderia enfraquecer o real temporariamente. O cenário político-eleitoral adiciona ruído, com negociações sobre reformas fiscais e impactos das eleições municipais influenciando o risco Brasil. Fernando Haddad, ministro da Fazenda, classificou intervenções do BC como “corretas” em dezembro de 2024, projetando estabilização do dólar em R$ 5,80 para 2025, mas com viés de alta se a inflação não cair abaixo de 4%. O repasse de custos do dólar alto ao varejo — elevando preços de combustíveis e eletrônicos em 10% — contribui para pressão inflacionária, com projeções do Boletim Focus para IPCA em 4,2% no próximo ano.
Análise Técnica Detalhada do USD/BRL
Do ponto de vista gráfico, o USD/BRL opera em viés baixista de curto prazo após romper o suporte em R$ 5,35 e agora testa a região de R$ 5,331–5,333, coincidindo com a mínima da semana e a média móvel exponencial de 20 dias. Um fechamento abaixo de R$ 5,331 abriria espaço para novas mínimas em direção a R$ 5,30 psicológico, com extensão para R$ 5,28 se o easing global se intensificar. Resistências chave estão em R$ 5,34 (máxima recente) e R$ 5,36 (linha de tendência de alta de outubro). O RSI de 14 períodos em 48 indica equilíbrio, sem divergências altistas ou baixistas, enquanto o MACD sugere perda de momentum comprador. Para traders intradiários, setups de venda em pullbacks para R$ 5,338 com stop acima de R$ 5,34 são atraentes, especialmente com a Ptax de dezembro na sexta adicionando volatilidade. No gráfico semanal, o par consolida em canal descendente desde novembro, com viés baixista se romper R$ 5,33, alinhando-se às projeções de estabilização em R$ 5,80 para 2025, mas com risco de alta se guerras cambiais escalarem.
Dólar em Contexto Global: Pares Majors e Emergentes Ganham com Apetite por Risco
O movimento de baixa do dólar não é isolado ao Brasil. No exterior, o DXY perde fôlego após testar 100,159 na semana passada, refletindo fraqueza contra o euro (EUR/USD +0,5% em 1,1530) e a libra (GBP/USD +0,3% em 1,3080). Pares emergentes como o peso mexicano (USD/MXN -0,4%) e o rand sul-africano (USD/ZAR -0,3%) ganham terreno, impulsionados pelo mesmo otimismo com corte do Fed. Commodities correlacionadas ao risco, como o petróleo Brent em US$ 74,50 (+0,4%), também se beneficiam, aliviando pressões sobre moedas de exportadores como o real. No entanto, o iene japonês (USD/JPY -0,3% em 156,90) resiste ante intervenção verbal do BoJ, destacando que o dólar ainda domina contra moedas de yield baixo. Guerras cambiais históricas, como as de 2008 com easing agressivo, enfraqueceram o DXY para níveis abaixo de 80, e em 2025, devaluações competitivas podem repetir o padrão, elevando volatilidade em pairs majors.
Perspectivas para o Mês de Dezembro e Riscos de Guerras Cambiais
Dezembro promete volatilidade extrema, com o PCE Core na sexta como evento pivotal: leitura abaixo de +0,2% m/m eleva apostas em corte para 90% e pressiona o dólar para R$ 5,30 ou menos. O payroll americano (sexta) projeta criação de 120 mil vagas, com surpresa positiva reacendendo hawkish e dólar para R$ 5,36. Para 2025, Haddad e analistas preveem dólar em R$ 5,80, com leve queda nominal, mas alta persistente se inflação não cair. Guerras cambiais, como disputas EUA-China nos 2010s, distorceram fluxos e criaram oportunidades em volatilidade, mas também riscos de tarifas e quotas que elevam custos ao varejo brasileiro.
Conclusão: Alerta ao Investidor Forex
O dólar hoje em R$ 5,331 (-0,28%) reflete easing do Fed e abre espaço para ganhos do real antes do PCE. Para traders, o momento favorece posições compradas em real, mas com cautela ante guerras cambiais. Use stop-loss rigoroso e verifique corretoras no WikiFX SkyEye. Em dezembro, Forex é oportunidade — mas só com informação.
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