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Ouro Mantém Alta e Encosta nos US$ 4.150 com Apostas em Corte de Juros pelo Fed
Resumo:O ouro segue consolidando sua trajetória de alta nesta terça-feira, 11 de novembro de 2025, alcançando os US$ 4.150 por onça no mercado internacional — seu maior nível em três semanas — e sustentando forte valorização também em reais, cotado a R$ 698,65 o grama.

Publicado em 11/11/2025
O ouro segue consolidando sua trajetória de alta nesta terça-feira, 11 de novembro de 2025, alcançando os US$ 4.150 por onça no mercado internacional — seu maior nível em três semanas — e sustentando forte valorização também em reais, cotado a R$ 698,65 o grama.
O movimento reflete uma combinação de fatores globais: o enfraquecimento do dólar, a perspectiva de corte de juros pelo Federal Reserve em dezembro e a expectativa de encerramento da paralisação do governo norte-americano, que dura mais de 40 dias.
Mesmo com os rendimentos dos Treasuries e as bolsas em alta, o metal precioso mantém sua atratividade como ativo de proteção, alimentado pelo ambiente de incerteza econômica e pelo viés de política monetária mais brando nos Estados Unidos.
Mercado Global: Ouro Segue Forte Apesar do Otimismo em Wall Street
Nas primeiras horas desta terça, o XAU/USD operava em torno de US$ 4.137, com investidores atentos ao possível acordo no Congresso americano para reabrir o governo. A perspectiva de um retorno das divulgações de dados econômicos fortalece a tese de que o Fed poderá anunciar um corte de 25 pontos-base (bps) na reunião de 9 e 10 de dezembro, segundo o CME FedWatch Tool, que atribui 64% de probabilidade a esse cenário.
Os dados fracos do mercado de trabalho norte-americano e o declínio do índice de confiança do consumidor da Universidade de Michigan, que caiu para 50,3 pontos, o menor nível em três anos e meio, reforçam o sentimento de que o ciclo de aperto monetário chegou ao fim.
Para o estrategista Ross Maxwell, da VT Markets, “o fim da paralisação deve aliviar a incerteza política, mas o aumento dos gastos públicos e o endividamento crescente dos EUA devem manter o dólar pressionado, o que continua sendo positivo para o ouro”.
Cotação do Ouro em Real: Força do Metal Reflete Queda do Dólar no Brasil
No Brasil, o ouro acompanha o movimento global e é negociado a R$ 698,65 o grama, segundo dados da Economia UOL. O recuo do dólar comercial — que opera em torno de R$ 5,31, em queda de 0,4% — reforça a valorização do metal em moeda local, ampliando o ganho acumulado de novembro.
A demanda interna também se mantém aquecida por parte de investidores institucionais e pessoas físicas, que veem no ouro uma alternativa de proteção cambial e reserva de valor, especialmente diante da volatilidade fiscal doméstica e das incertezas sobre os próximos passos da taxa Selic.
Com a cotação atual, o ouro sobe mais de 57% no acumulado de 2025, marcando uma das maiores altas anuais do século. Desde que rompeu pela primeira vez o patamar histórico de US$ 4.000 em 7 de outubro, o metal consolidou um novo piso psicológico no mercado internacional.
Fatores Que Impulsionam o Ouro em 2025
O avanço do ouro neste segundo semestre reflete um cenário macroeconômico duplamente favorável: desaceleração nos Estados Unidos e política monetária mais flexível nos principais bancos centrais do mundo. Entre os fatores de maior peso, destacam-se:
- Desaceleração econômica nos EUA: O aumento nas demissões corporativas em 183% em outubro, segundo a Challenger, Gray & Christmas, e a queda da confiança do consumidor reforçam a necessidade de estímulos monetários.
- Expectativa de corte de juros: A previsão de redução de 0,25 ponto percentual na taxa de juros básica dos EUA até dezembro reduz o custo de oportunidade de manter ouro e aumenta sua atratividade.
- Dólar enfraquecido: A moeda americana perdeu força globalmente, com o DXY recuando abaixo de 104 pontos, estimulando fluxos para o metal.
- Demanda dos bancos centrais: Instituições de países emergentes seguem aumentando suas reservas em ouro, com projeções do JP Morgan Private Bank indicando que o metal poderá ultrapassar US$ 5.000 por onça em 2026.
Esse conjunto cria o ambiente ideal para a continuidade da tendência altista, ainda que alguns analistas, como Jeffrey Gundlach da DoubleLine, alertem para níveis de preço “excessivamente elevados” e recomendem rebalanceamento de portfólios.
Análise Técnica: Ouro Mantém Viés Altista Acima de US$ 4.130
No gráfico diário, o ouro apresenta um RSI de 60 pontos, indicando força compradora consistente, e permanece acima das médias móveis de 50, 100 e 200 períodos, um sinal clássico de continuação de tendência altista.
- Resistência imediata: US$ 4.150
- Próximos alvos: US$ 4.200 e US$ 4.382 (máxima histórica de 17 de outubro)
- Suportes: US$ 4.086 (média de 21 dias) e US$ 4.050 (nível psicológico)
- Suporte crítico: US$ 3.973 (Fibonacci 38,2%)
Em caso de rompimento sustentado acima de US$ 4.150, os analistas projetam nova perna de alta rumo a US$ 4.300, com possibilidade de teste ao recorde histórico até o final de novembro.
Já uma perda do suporte em US$ 4.050 poderia sinalizar correção até US$ 3.965, mas o viés dominante segue claramente altista.
Perspectiva para o Curto Prazo: Correção Limitada, Mas Lucros à Vista
Apesar do otimismo predominante, parte dos investidores começa a realizar lucros após a escalada de mais de 57% no ano. O índice de força relativa (RSI) em níveis de sobrecompra (acima de 70) sugere que o ativo pode enfrentar correções técnicas temporárias antes de novos avanços.
Ainda assim, a estrutura de mercado permanece saudável, com o XAU/USD sustentando preços acima de US$ 4.100 e mantendo sinais claros de acumulação.
Segundo Saqib Iqbal, analista-chefe da FXStreet, “enquanto o ouro permanecer acima de US$ 4.055, os compradores continuarão no controle, mirando o rompimento da faixa US$ 4.200–4.300 ainda neste mês”.
Expectativas para a Semana: Fed, Shutdown e Dados de Inflação
Com o feriado do Veterans Day nos Estados Unidos, o mercado opera com volume reduzido, mas as atenções já se voltam para as divulgações de indicadores cruciais:
- Índice de Preços ao Consumidor (CPI) – quinta-feira (13/11)
- Vendas no Varejo e PPI (Índice de Preços ao Produtor) – sexta-feira (14/11)
- Declarações de membros do FOMC – quarta-feira (12/11)
Esses dados serão determinantes para confirmar se o Fed realmente iniciará o ciclo de cortes em dezembro. Um CPI abaixo do esperado poderá impulsionar o ouro para novas máximas, enquanto números mais fortes podem trazer correções pontuais.
Paralelamente, o encerramento oficial da paralisação do governo dos EUA — previsto até o fim da semana — deve restaurar a divulgação completa de dados econômicos, algo que vinha limitando a visibilidade dos traders e investidores globais.
A Influência do Mercado Asiático e da China
O apetite chinês por metais preciosos também tem sustentado os preços do ouro. A alta de 0,2% no CPI da China em outubro, revertendo a queda anterior, indica estabilização econômica e retomada da demanda industrial.
Além disso, a reabertura de importações estratégicas de minerais por parte de Pequim — como gálio, antimônio e grafite — reforça o movimento de normalização do comércio asiático, o que reduz pressões inflacionárias e fortalece o consumo de ouro físico em países como China e Índia.
Na Índia, o ouro é negociado a ₹ 125.120 por 10 gramas, refletindo tanto o avanço global quanto a desvalorização da rupia, o que amplia a demanda local por metal físico, especialmente em plena temporada de casamentos e festividades.
Ouro no Brasil: Rendimento Expressivo Frente à Renda Fixa
Enquanto os juros reais no Brasil seguem elevados, o ouro tem superado todos os principais benchmarks de investimento.
Com alta de mais de 50% no acumulado de 12 meses, o metal ultrapassou com folga os ganhos do CDI (10,75%), do Ibovespa (14%) e até do dólar (18%) no mesmo período.
Especialistas apontam que a diversificação em ouro e ativos atrelados à inflação tem sido a melhor estratégia para preservação de capital, especialmente para investidores expostos ao risco cambial e geopolítico.
Conclusão: Ouro Sustenta Rally, Mas o Mercado Espera Novos Sinais do Fed
O ouro permanece em trajetória de alta, sustentado por apostas em corte de juros pelo Fed, enfraquecimento do dólar e tensões econômicas persistentes. A cotação de US$ 4.150 por onça representa um marco técnico crucial — acima desse nível, o ativo tende a inaugurar novo ciclo de valorização rumo ao recorde de US$ 4.382.
Em moeda local, o valor de R$ 698,65 o grama reforça a atratividade do ouro como proteção contra volatilidade cambial e inflação global.
Mesmo que alguns analistas alertem para possíveis correções, o consenso permanece otimista: enquanto o dólar seguir fragilizado e os juros em queda, o ouro continuará sendo o porto seguro preferido dos investidores.

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